O encontro realizado no dia 24 de Agosto reuniu especialistas do setor para discutir as iniciativas e desafios do mercado para a implementação de alternativas sustentáveis na gestão de resíduos orgânicos. Saiba mais!
A última semana marcou a realização da oitava edição da Virada Sustentável em São Paulo, um movimento de mobilização colaborativa em prol da sustentabilidade que é considerado o maior festival do tema no Brasil.
Com uma programação completa e repleta de atrações, um dos destaques foi a roda de conversa “Resíduos Orgânicos”, que reuniu os profissionais Eduardo Prates – Diretor da Eco Circuito, Claudio Spinola – representando a Morada da Floresta, Leandro Toledano – da HomeBioGas, Francisco Luiz Biazini Filho da Rede Resíduo e Luiz Carlos Aceti Jr em nome da Aceti Senise Paiva Advogados para um bate papo sobre os principais desafios para destinação correta, reaproveitamento e valorização dos resíduos orgânicos, bem como as soluções que estão sendo implementadas por meio da criatividade, inovação e tecnologia.
Mediados por Luciana Caran, Coordenadora GT Resíduos Orgânicos da Abraps e fundadora da Rede Mottai, a pauta do encontro colocou em destaque o grande questionamento que ainda existe sobre a responsabilidade pela correta destinação dos resíduos orgânicos e desvio aos aterros. “O grande entrave para essa questão é justamente a mobilização de todos para um caminho bem definido entre a esfera governamental, a conscientização do público e as alternativas tecnológicas para destinação. A realidade atual é que ainda falta transparência na logística do processo e existe um conflito legal na própria regulamentação. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, não é permitido o descarte de resíduos orgânicos em aterros. No entanto, essa prática acontece diariamente. De quem, então, é a responsabilidade: do gerador, do coletor ou do aterro?”, pontua Eduardo Prates.
A boa notícia é que existem tecnologias disponíveis no mercado para priorizar o desvio dos orgânicos aos aterros sanitários. Desde os processos populares, como a compostagem caseira, passando por biodigestores que atendem grandes geradores e cozinhas profissionais, até o biogás no meio rural, em qualquer esfera já é possível transformar os métodos tradicionais em uma nova forma de gerir resíduos colocando a sustentabilidade em primeiro lugar. “Apesar de muitas pessoas ainda terem dúvidas sobre a eficiência do processo, os resultados se mostram claros quando colocados em práticas. O principal desafio, contudo, ainda se concentra na falta de segurança jurídica do setor”, reforça Eduardo.
Independentemente da regulamentação, as soluções existem e já estão sendo implementadas. Consulte os links a seguir para ver mais exemplos e entender como essas soluções podem ser inseridas em sua operação:
- Morada da Floresta: https://moradadafloresta.eco.br/
- Eco Circuito: http://app-ecosite-prod-brazilsouth-001.azurewebsites.net/
- Home BioGas: https://www.homebiogas.com.br/
- Rede Resíduo: http://www.rederesiduo.com.br/
- Rede Mottai: https://redemottai.com.br/
A Casa Causa também retratou alguns detalhes do bate-papo que você pode conferir no post a seguir:
40% do nosso lixo é orgânico e poderia voltar para terra. E a gente faz o quê?
Eco Circuito e o Biodigestor ECO-PRO
Aqui na Eco Circuito o nosso propósito é transformar geradores de lixo em agentes ambientais.
O Biodigestor ECO-PRO da Eco Circuto, com muita inovação para o mercado, realiza o descarte sustentável do resíduo orgânico em efluentes de forma automatizada e inteligente, com controle de procedência personalizada para reduzir o desperdício de alimentos em cozinhas profissionais, hoteis, hospitais, refeitórios industriais e outros.